Embora a COVID-19 possa já não ser um problema para algumas organizações, inquéritos recentes e investigação contínua mostram que a necessidade de melhorar a qualidade do ar veio para ficar. O impacto global devastador da recente pandemia alterou permanentemente a perceção do público sobre a qualidade do ar interior e a forma como as organizações têm de mudar. Os trabalhadores estão conscientes de como a qualidade do ar afeta a sua saúde

O impulso para um ar interior mais limpo nos nossos locais de trabalho tem sido liderado por investigadores de saúde pública, associações nacionais e a Casa Branca, que reconheceram o papel que os empregadores, empreiteiros e consultores podem desempenhar na conceção e melhoria dos locais de trabalho para uma melhor qualidade do ar interior (QAI). A Fellowes realizou um inquérito a mais de 1.000 funcionários de todas as idades e descobriu que apenas 1 em cada 3 achava que o ar era muito limpo. Mas 73% dos inquiridos concordam que a qualidade do ar que respiram tem um impacto direto na sua saúde e bem-estar

A maioria dos inquiridos considera que o seu empregador toma as medidas necessárias para garantir a limpeza do ar interior no local de trabalho.

Mas apenas 36% descrevem-no como muito limpo.

Os inquiridos concordam que o ar interior limpo ajuda-os a dar o seu melhor no trabalho

Fonte: https://www.carbonlighthouse.com/blog/consumers-to-drive-u-s-economic-recovery-91-say-indoor-air-quality-critical-in-fight-against-covid-19

Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) reconheceram o que muitos investigadores e cientistas há muito afirmam: que os vírus podem ser transmitidos pelo ar. A isto chama-se aerossolização e significa que as gotículas de material infetado, como o fluido dos espirros e da tosse de uma pessoa infetada, podem espalhar-se no ar e infetar potencialmente as pessoas que se encontram nas proximidades. Além disso, esta confirmação confirma que o vírus pode deslocar-se mais de seis pés no ar.

As gotículas de um único espirro podem contaminar rapidamente uma sala inteira e permanecer no ar durante longos períodos de tempo:

A que distância viajam as partículas?

Tosse:	1-2 metros
Espirros:	3-8 metros
Sistemas AVAC:	mais de 45 metros

Plano de atenuação multicamada para melhorar a qualidade do ar interior

https://schools.forhealth.org/risk-reduction-strategies-for-reopening-schools/healthy-buildings/

Como é que esta informação deve alterar as nossas práticas de prevenção de infeções?

Está na altura de mudar a forma como pensamos sobre a higiene interior. Como a Bloomberg tão bem diz: "Peça filtros de ar, não lixívia". Tomámos medidas rigorosas para eliminar a poluição da superfície e é tempo de prestarmos a mesma atenção ao ar.

De acordo com a Harvard Schools for Health, a solução mais ideal é trazer ar fresco do exterior para uma divisão. Infelizmente, não é a solução mais viável em muitos ambientes. Os sistemas AVAC recirculam o ar, mas não o purificam. Por conseguinte, recomenda-se a utilização de uma verdadeira filtragem HEPA, para além dos sistemas AVAC, para garantir uma ventilação e filtragem adequadas.

Ao instalar purificadores de ar que utilizam uma verdadeira filtragem HEPA em áreas-chave, pode aumentar a eficiência dos seus sistemas AVAC, não só movendo o ar, mas também purificando-o.

Dito isto, é importante compreender primeiro a diferença entre a filtragem tipo HEPA e a verdadeira filtragem HEPA para garantir que você e os outros estão a respirar ar puro.

Numa carta aberta

Um grupo de 239 cientistas de 32 países publicou uma carta aberta à comunidade mundial da saúde para apresentar novas provas. Na carta, o grupo altamente qualificado escreve:

• Vários estudos "demonstraram, para além de qualquer dúvida razoável, que os vírus são libertados durante a expiração, a fala e a tosse em microgotículas suficientemente pequenas para permanecerem no ar”
• Estas microgotículas "representam um risco de exposição a uma distância superior a [3-6 pés] de uma pessoa infetada"
• “Somos a favor da utilização de medidas preventivas para reduzir esta via aérea de infeção"

Escusado será dizer que a pandemia global de COVID-19 criou um foco sem precedentes na qualidade do ar interior. Como resultado, a filtragem HEPA - anteriormente reservada quase exclusivamente a hospitais, laboratórios e outros ambientes críticos - está agora a tornar-se comum numa vasta gama de tipos de edifícios.

De acordo com a EPA, passamos cerca de 90% do nosso tempo dentro de casa, cerca de metade do qual no local de trabalho. A má qualidade do ar interior também não é apenas algo de que se possa rir: a EPA classifica a má qualidade do ar interior como a quarta maior ameaça ambiental para o nosso país.

Odores

A presença de odores pode dar uma impressão negativa da instalação. Os odores das casas de banho, das salas de almoço, o mau ar e outros são as principais causas de queixa dos gestores de edifícios.

Germes, bactérias e outros vírus

Os especialistas concordam que o vírus da gripe se propaga principalmente através de gotículas transportadas pelo ar. Estas gotículas formam-se quando as pessoas tossem, espirram ou falam. Apesar da vacina contra a gripe e da higienização das mãos, os americanos continuam a apanhar cerca de um bilião de constipações e 60 milhões de casos de gripe por ano.

Alergénios

Cerca de 20 por cento das pessoas sofrem de alergias. As reações alérgicas podem ser desencadeadas por irritantes como o pólen sazonal/ervas daninhas, bolores, pêlos de animais e ácaros. Estes irritantes também causam problemas respiratórios nas pessoas com asma, afetando 1 em cada 10 crianças.

Outros Irritantes

Os compostos orgânicos voláteis (COVs) são substâncias químicas nocivas emitidas pelos produtos do dia a dia, por vezes também quando são armazenados. As tintas, os produtos de limpeza, o equipamento de escritório e outros artigos podem conter COVs. Estes COVs podem potencialmente provocar dores de cabeça, asma e ataques de alergia. Outros poluentes atmosféricos incluem:

• Esporos de bolor
• Odores e pêlos de animais de estimação
• Fumo de cigarro
• Poluição atmosférica fina
• Bactérias
• Fumo

O ar dentro de casa está cheio de potenciais contaminantes, desde vírus a COVs (compostos orgânicos voláteis) e poeiras comuns. Uma ventilação adequada, combinada com a troca de ar purificado, é a melhor forma de reduzir a ocorrência destes poluentes, de modo a manter condições de vida e de trabalho saudáveis.

Os locais de trabalho estão cheios de potenciais contaminantes, desde vírus a COVs (compostos orgânicos voláteis) e poeiras comuns. A ventilação e a troca de ar adequadas são a melhor forma de reduzir a ocorrência destes contaminantes e, assim, manter um ambiente de trabalho saudável. A troca de ar por hora (ACH) é uma medida do volume de ar que pode ser adicionado/removido de uma divisão numa hora.

Porque é que a ACH é importante?

Outros sistemas de limpeza do ar indicam a área coberta, mas isso não indica quantas renovações de ar o sistema pode efetuar numa hora. Quanto mais substituições por hora, mais rapidamente o ar é purificado e mais rapidamente os contaminantes são removidos. Uma máquina concebida para um pequeno escritório pode mudar o ar apenas uma vez por hora, o que não é suficiente para locais como salas de conferências onde se reúnem pessoas.

Como se calcula a qualidade do ar?

Pode parecer complicado, mas a matemática é simples:

O que é um bom ACH?

Em geral, uma ACH de 5 significa que o ar é purificado a cada 12 minutos. O seu objetivo deve ser 3-5 mudanças de ar por hora. Uma solução com melhor filtragem e mais mudanças de ar por hora fará um trabalho mais eficiente na manutenção da qualidade do ar. De acordo com a Harvard Schools for Health, recomendam a utilização de uma verdadeira filtragem HEPA, para além dos sistemas AVAC, para garantir uma ventilação e filtragem adequadas.